A importância da alimentação na terceira idade 

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Todas as idades envolvem necessidades nutricionais específicas, da infância à terceira idade. É na terceira idade que se centra o envelhecimento, um processo complexo, irreversível, progressivo e natural, caracterizado por diversos tipos de modificações, que influenciam a nutrição e alimentação das pessoas. O padrão alimentar de uma pessoa, relaciona-se diretamente com o seu estado de saúde e doença, especialmente quando se trata de longevidade e de enfermidades que se associam à idade, como doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, entre outras complicações.

Nesta fase do ciclo de vida, com o surgimento de diversas alterações no organismo, uma má alimentação e estado nutricional inadequado contribuem de forma significativa para o aumento da incapacidade física, da morbilidade e da mortalidade condicionando a qualidade de vida. Torna-se, assim, necessário adaptar a alimentação para diminuir o risco de défices nutricionais e garantir o bem-estar das pessoas. Fazê-lo, envolve, por exemplo, comer mais devagar, preferir alimentos fáceis de mastigar, fazer várias refeições e continuar a ingerir alimentos de todos os grupos da roda dos alimentos. Embora as necessidades alimentares diárias vão diminuindo com o passar dos anos, dentro de cada grupo, é importante ir variando os alimentos e preferir os produtos da época. 

É fundamental assumir uma dieta equilibrada em hidratos de carbono, proteínas e gorduras, mas também garantir que são alcançadas as necessidades de vitaminas e minerais, uma vez que, os nutrientes para além de atuarem na regulação de diversas funções do organismo, agem como antioxidante, prevenindo o aparecimento de doenças mais complexas. Para além disto, a alimentação adequada, segura, saudável e variada garante a melhoria do funcionamento cognitivo e do organismo, do fortalecimento dos ossos e da sensação de bem-estar em geral, com diminuição do cansaço, da fraqueza e da taxa de dependência.

É nesse sentido que a alimentação se torna uma poderosa arma de prevenção e de combate às limitações, carências e doenças típicas do envelhecimento. Importa, portanto, conhecer as necessidades nutricionais das pessoas idosas, decorrentes do processo de envelhecimento e saber como colmatá-las. A manutenção do estado nutricional e a alimentação impõem um papel essencial e imprescindível durante todo o percurso vital, potenciado o aumento da longevidade e melhoria da qualidade de vida.

Rita Marieiro

Nutricionista

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