As emoções – O caso especial da Raiva

As emoções…

Raro é o dia em que, no nosso contexto de sala de Pré-Escolar, não surjam situações de conflito entre as nossas crianças! Seja pela partilha de um brinquedo, por opiniões divergentes no grupo… E nós, pessoas adultas? Qual o nosso papel nestes momentos de tensão que muitas vezes deixam transparecer a Raiva? Será que é juntarmo-nos a este conflito e aumentar mais esse momento? Se está a acenar Não com a cabeça, acertou…

Podemos e devemos:

– Permitir que a criança exteriorize a emoção desde que de uma forma adaptativa, sem que se magoe ou às outras crianças/pessoas;

– Dar-lhe tempo e estratégias (correr, saltar, …) para gastar a energia que sente nesse momento de particular tensão;

– Incentivar a criança a expressar o que motivou a sua emoção, mas apenas depois de a criança ter sido capaz de se autorregular;

– Abraçar a criança, se ela nos permitir, e evitar sair de perto dela, para que ela perceba que todas as emoções, mesmo as que nos assustam e que são muito intensas, podem ser vividas e são importantes.

E, sim, é fundamental que a pessoa adulta se mantenha tranquila. E, muitas vezes, essa é parte mais desafiante, não é?!

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Maria João Rocha

Educadora de Infância e Diretora Pedagógica

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