Monoparentalidade

Nos últimos anos o conceito de monoparentalidade tornou-se tão ou mais comum que o conceito  de família nuclear constituída pelos elementos pai, mãe e filhos. A monoparentalidade implica que a família é gerida apenas por um elemento adulto que é responsável por todo o agregado familiar e pelas crianças desse agregado.

O peso das famílias monoparentais no total de núcleos familiares e de núcleos familiares com filhos continua a aumentar, sobretudo o da monoparentalidade com filhos menores de 18 anos.
É esperado das famílias monoparentais que estas funcionem com a mesma eficácia é, lhes exigido o mesmo grau de qualidade que as famílias nucleares. Tal, muitas vezes, não acontece porque não é possível. Humanamente um individuo não consegue fazer os dois papeis, o de pai e de mãe, não consegue ter a força anímica e física para cumprir todos os objectivos.
O quotidiano de uma família monoparental é extremamente stressante, quer para o adulto quer para as crianças. A Monoparentalidade se não for acompanhada, orientada, gerida com ajuda e com aprendizagem para alcançar os melhores pilares de atuação, pode levar o adulto ao esgotamento.
A monoparentalidade continua a ser marcada pela vulnerabilidade residencial, social e económica.
É urgente que os técnicos que trabalham na Ação Social, se debrucem sobre as questões de protecção social e que esta deixe de ser apenas uma medida paliativa para a população em geral, para passar a ser dirigida também  às famílias monoparentais na sua especificidade. Por forma a que, estas últimas, tenham condições de afirmar a sua cidadania e exercer na sua plenitude os seus direitos sociais. Cabe ao técnico orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais, no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa  dos seus direitos.

Por Ana Teresa

Técnica Superior de Serviço Social

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