Ainda que outras interações sociais ocorram, a família (biológica ou não) é o ponto de partida, na qual a criança se sente protegida, acolhida e aceite. Na escola, isto não é diferente.
Ao entrar para a escola, cada criança leva consigo o seu mundo em particular, resultado da sua aprendizagem, enquanto observadora das situações quotidianas vividas até então.
Desta forma, a família e a escola devem caminhar juntas na aprendizagem das crianças, entendendo que cada uma das partes precisa de exercer a sua função.
A escola deve apoiar-se nas experiências vividas pela criança no seio da família e crescer gradualmente para fora da vida familiar e, partindo das atividades que a criança vivencia em casa, dar-lhes uma continuidade.
Deste modo, o grupo aprende com a experiência de cada criança, enriquece-se.
É tarefa da escola aprofundar o que a criança previamente experimenta no contexto familiar.
A participação da família é fulcral para o pleno desenvolvimento da criança. A família deve cooperar e acompanhar a vida das suas crianças, de forma a presenciar os seus progressos, valorizar as suas conquistas e ajudar a superar as suas dificuldades.
Consideramos que a família e a escola são os primeiros e principais agentes de educação das crianças, na medida em que lhes proporcionam as aprendizagens básicas que se constituem como base da sua formação.
É portanto, fundamental a existência de uma relação que assente na cooperação e na partilha de forma, a garantir o pleno desenvolvimento das crianças.
Maria João Grilo
Educadora Infância