Qual a importância de uma vacina? Estarão os/as nossos/as utentes protegidos/as?

vacina

A vacina é uma das mais importantes ferramentas utilizadas em intervenções de saúde pública para prevenir e controlar doenças, com impacto direto na redução da morbilidade e mortalidade. Portugal tem uma ampla cobertura vacinal noutras doenças que não a COVID19 com efeitos altamente benéficos para a saúde pública.

A vacinação contra a COVID19 é a forma mais eficaz de impedir a contaminação e o surgimento de novas variantes do coronavírus. Apenas a imunização em massa protege todas as pessoas da comunidade e diminui o risco de contágio.

Vemos diariamente nos media que a população portuguesa aderiu fortemente à vacinação, no entanto, nalgumas faixas essa adesão é ainda inferior àquilo que a DGS – Direção Geral da Saúde recomenda.

O apelo à vacinação de todas/os as/os cidadãs/ãos surge principalmente com o mote que a imunização completa contra o Coronavírus protege não apenas a própria pessoa, mas também toda a sociedade. Por este motivo é importante que todas/os as/os cidadãs/ãos se vacinem tendo em conta que as vacinas contra COVID-19 são seguras, estão licenciadas e testadas.

Assim, para reduzir o número de pessoas com sintomas e internamentos e evitar casos graves e óbitos pela COVID-19 recomenda-se que a população seja imunizada através do recurso aos centros de vacinação nos moldes de agendamento programado pelos/as profissionais de saúde, auto-agendamento ou casa aberta.

As vacinas foram desenvolvidas para prevenir doença grave, hospitalização e morte. Tendo em conta estes objetivos, os ensaios clínicos realizados para as várias vacinas atribuíram-lhes eficácias entre os 90% e os 95%.

Para além dos estudos laboratoriais, a eficácia das vacinas tem vindo a ser comprovada com o decorrer do tempo, sendo evidente em Portugal que a subida de novos casos não está acompanhada por um aumento proporcional do número de mortes e internamentos.

Por oposição, verifica-se que doentes não vacinados/as representam uma fatia importante dos casos graves de internamento em enfermaria e cuidados intensivos.

Os/As especialistas asseguram que as vacinas não aumentam as fragilidades associadas à doença de base, sejam ela diabetes, problemas cardíacos ou hipertensão.

A grande batalha atual dos centros de vacinação é a imunização dos/as jovens e dos/as adultos/as com a 3ª dose.

Queremos em breve voltar ao tempo em que as máscaras não faziam parte do dia-a-dia, contudo, não sabemos ainda quando tal vai acontecer. Até lá continuaremos a proteger os/as nossos/as utentes nesta luta, que, por agora, segue a nosso favor.

João Barreto, Enfermeiro

ERPI – CASCI

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