A importância da empatia no trabalho com pessoas

Empatia

O termo Empatia significa a capacidade de uma pessoa compreender os sentimentos e emoções da outra, tentando colocar-se na “sua pele”. A palavra possui origem grega “empátheia” que significa “paixão”.

Criar empatia ao trabalhar com pessoas idosas institucionalizadas é fundamental para garantir um trabalho de excelência e de qualidade.

Cada pessoa idosa é única, com uma história de vida, experiências e necessidades específicas. Desenvolver empatia permite que os/as profissionais compreendam e respeitem a individualidade de cada residente, adaptando os cuidados de acordo com suas preferências e personalidades.

As pessoas idosas enfrentam constantemente desafios emocionais, como solidão, perda de pessoas significativas ou até mesmo a perda da sua independência. A empatia ajuda os/as profissionais a compreender essas necessidades emocionais, oferecendo o suporte e a compaixão adequados.

A empatia promove uma comunicação eficaz, permitindo uma compreensão mais profunda das condições de saúde e bem-estar das pessoas idosas. Contribui também para a prestação de cuidados personalizados com mais qualidade, criando assim um ambiente mais acolhedor e solidário. As pessoas idosas sentir-se-ão mais valorizadas e compreendidas, o que contribuirá para o seu bem-estar mental e emocional.

Assim, criar um ambiente de confiança e segurança permite que as pessoas idosas se abram e compartilhem as suas preocupações, sentimentos e necessidades.

A empatia ajuda também a reconhecer a importância da autonomia e da preservação da dignidade das pessoas idosas. Isso significa envolvê-las nas decisões e respeitar as suas escolhas sempre que possível. Contribui para combater o estigma social relacionado com o envelhecimento.

Ao compreender e valorizar as experiências das pessoas idosas, os/as profissionais podem contribuir para um ambiente mais inclusivo e respeitoso. Ou seja, a empatia é uma componente essencial no cuidado às pessoas idosas nos lares, pois não só melhora a qualidade dos serviços prestados, como também promove uma abordagem mais humana e compassiva no tratamento de quem envelhece.

Luís Miguel Martins

Técnico Superior Animação Socioeducativa

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