Podemos substituir a farinha e os cereais?

Com o recente aumento dos preços de matérias-primas alimentares, colocam-se novos desafios para as empresas do setor alimentar. Neste sentido, o recurso a alimentos com menor visibilidade, mas que podem apresentar uma grande versatilidade, poderá revelar-se decisivo no equilíbrio das cadeias de abastecimento e na sustentabilidade do setor.

Neste sentido é fundamental encontrar outras alternativas que possam dar ao/à consumidor/a um conteúdo nutricional adequado às suas necessidades e, ao mesmo tempo, garantir uma aplicabilidade culinária destas matérias-primas. Em seguida disponibilizamos alguns exemplos que poderá utilizar no seu dia-a-dia:

Quinoa – apesar de pertencer ao grupo dos cereais, a quinoa destaca-se pelo seu conteúdo equilibrado em proteínas de elevado valor biológico, possui ainda um teor relevante de ácidos gordos ómega-3, bem como de vitaminas A, C e E.

Millet – também denominado de milho painço é considerado um cereal secundário, a partir do qual se obtém pão, cerveja, malte, entre outros. É isento de glúten e apresenta alto teor de fibra, vitaminas do complexo B e diversos minerais.

Farinha de coco, amêndoa ou avelã – são farinhas obtidas a partir de frutos secos e oleaginosos. São, por norma, naturalmente isentas em glúten e preservam a maioria dos nutrientes encontrados nestes alimentos, em particular os ácidos gordos insaturados, fibra, vitaminas e minerais.

Já experimentou algum destes alimentos?

Ivo Ferreira,

Nutricionista

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